Ingrid - Partes 1 a 3
Aviso Importante
Essa é uma história horrível. Ela não é recomendada pra ninguém sadio. Nem adultos e nem, deus me livre, crianças. Ninguém está preparado para ler coisas assim. Essa história contém sexo, incitação à masturbação e ao crime, desobediência civil, mortes, sangues, assassinatos, desgraça, o horror, o horror! Não leiam. Depois não digam que não avisei. Histórias como essa devem ser lidas apenas pelos iniciados, mentes superiores e refinadas, que sabem separar fato de ficção, apreciar o segundo sem que ele se torne o primeiro.
Aviso Essencial
Caramba, eu até me sinto bobo falando essas coisas, mas vá lá, hoje em dia até mesmo as agulhas são vendidas com avisos como "não enfiar no olho", etc. E a Internet é grande, sabe-se lá nas mãos de quem isso aqui pode acabar parando...! Essa história é apenas uma fantasia totalmente louca e absolutamente descompatibilizada da realidade. O autor, de modo algum, pretende incitar seus leitores a realizar coisas hediondas como manter escravos em calabouços ou tentar conquistar o mundo. Lembrem-se do que aconteceu com Hitler: não foi bonito. Mais ainda, nada nessa história indica desejos ou fantasias do autor que coisas parecidas às narradas aqui sejam realizadas contra ele, ou que ele tenha desejos incipientes de morte. Fica claro que o autor, pessoalmente, não quer morrer, não quer que ninguém morra, nunca, e que por ele todos viveriam para sempre, mesmo que isso significasse, por razões óbvias, o fim da humanidade e o colapso da civilização. Ficou claro?
O autor gostaria de saber as opiniões de todos os seus leitores. Não recebo nada pra escrever essas histórias, que me paguem pelo menos com seus comentários... Que tal fazermos um trato? Se ler e gostar, escreva, nem que seja pra dizer "li"... Esse é o único pagamento que preciso...
Ingrid
(dominação, podolatria, morte)
por Pedro Lozada
Capítulo 1
Quando eu tinha 16 anos, estava sem nada o que fazer uma tarde e decidi que seria divertido ser malvada como as grandes vilãs da TV, ter os destinos das pessoas nas minhas mãos e usar esse poder para o mal. Aí, comecei a pensar: para ser uma malvada de respeito, eu teria que fazer uma grande malvadeza, mas qual?
Pensei que nada seria mais gostoso e perverso do que destruir a vida de um homem por puro capricho. Mas qual? Não poderia ser um homem qualquer, não teria graça. Homens são escória, eles se destroem sozinhos. Tinha que ser um homem especial. Mas quem?
Vários nomes passaram pela minha cabeça, mas fui descartando todos. Não eram virtuosos o suficiente. Não eram grandes o suficiente. Bin Laden seria famoso se tivesse derrubado uma prédio de quatro andares?
Finalmente, meus pensamentos começaram a se concentrar no professor Augusto. Era o professor mais popular de nossa escola, o único capaz de fazer matemática soar interessante, uma pessoa simpática e boa-praça. O professor Augusto era tão gente boa que muitas vezes ficava à tarde na escola, dando aulas de reforço de graça para quem estivesse com dificuldade. Dizia que não queria que ninguém reprovasse sua matéria, que não queria traumatizados matemáticos no seu currículo.
Era um rapaz bonito (o único professor minimamente bonito!) mas tímido. Tinha se casado recentemente e toda a escola acompanhou o processo, desde o primeiro dia em que ele discretamente apareceu de aliança mas, claro, todo mundo percebeu e comentou, até o nascimento de sua linda filhinha, de seis meses, de quem falava às vezes e mostrava a foto sempre.
Além disso, pessoalmente, gostava muito de mim. Corrigia minhas provas sempre pra cima. Quando faltava um elemento na construção do problema, mas a resposta estava certa, me dava o ponto integral - o que era proibido pelas regras da escola. E, em várias dessas tardes livres que ele perdia para ajudar os alunos problemáticos, muitas foram comigo, ou só comigo. E ele demonstrava amor sincero pela sua disciplina e pelos alunos.
Acho que foi a lembrança das tardes que ele passou me ajudando que me fez finalmente decidir. Concluí que uma mulher malvada tem que ser egoísta e ingrata, e que ela deve ter especial desprezo pelas pessoas que são fracas ao ponto de ajudá-la. Nada poderia ser mais perverso do que destruir um homem que me ajudou tanto, sem pedir nada em troca. Como um bônus, ainda estaria sendo malvada com todos os alunos da escola (eu inclusive) que jamais encontrariam um professor de matemática melhor. Mas, às vezes, as malvadas dão uma ferroada na própria cabeça em nome de sua ética perversa, fazer o quê?
[Essa história foi escrita por Pedro Lozada (pedrolozada87[at]hotmail.com). Se gostou, visite o blog Mulheres Malvadas, em http://mulheresmalvadas.blogspot.com, e leia outras histórias ainda piores. Não retire esse aviso, por favor]
Por enquanto, eram apenas devaneios gostosos, mas o que decidiu mesmo a questão foi quando percebi que, embalada por esses pensamentos, divagando que em breve esse homem tão bom estaria sem emprego, sem mulher, sem filha, e tudo por minha causa!, por causa de um capricho perverso meu!, só essa idéia já tinha sido o suficiente para eu ficar molhadérrima e que, sem eu nem me dar conta, meu dedo tinha se movido para a minha virilha e eu estava me masturbando languidamente, em pleno sofá da sala!
Se era bom assim pensar, quem dirá fazer?
Naquele momento, meu caminho foi traçado. Abracei a maldade e nunca mais olhei pra trás.
Capítulo II
O primeiro passo era seduzi-lo.
Passei a sentar na primeira fila. Usava decotes cada vez mais profundos. Puxava-os pra baixo. Estufava os seios. Nada. Levantava a camisa, mostrava a barriguinha dura, passava o dedo em torno do meu umbigo. Nada. Vestia calça capri, puxava pra cima, deixava ver minha panturrilha definida, cruzava e descruzava as pernas. Nada. Dava olhares sedutores, fazia caras e bocas. Nada.
Foi me subindo um ódio. Quem era ele pra interferir nos meus planos? Quem era ele para querer viver quando EU desejava destruí-lo? Quem era ele pra me esnobar assim? Mas eu não tinha mais o que fazer. Estava esgotando minhas armas.
Por pouco, não abandonei a maldade e voltei a ser uma menina boazinha de vidinha chatinha. Mas, como os troianos, depois de muita resistência, o professor Augusto abriu a guarda pra ser destruído no último instante.
Um dia, peguei o professor Augusto olhando curiosamente para o chão. Não era nada demais, ele geralmente ditava problemas olhando para chão. Mas olhava para o chão perto da minha cadeira. Percebi o que estava acontecendo quando cruzei as pernas e seus olhos foram junto. Cruzei de volta e eles voltaram. E não eram minhas pernas que ele estava olhando, eram meus pés.
Naquele dia, eu tinha ido com uma sandália de dedo particularmente bonita, que mostrava meus pezitos em toda a sua plenitude. Além disso, na véspera, eu tinha pintado as unhas de preto, uma cor bem condizente com a malvadeza em meu coração.
Será que eu destruiria o professor pelos meus pés? Seria esse seu ponto fraco?
Comecei a mexer os dedinhos. Abria, fechava, apertava. E ele não perdia um único movimento. Seus olhos já nem subiam. Fui então mais perversa: fiquei balançando a sandália de um lado pro outro, como um pêndulo, suspensa em meu dedão por apenas uma tirinha. Que covardia, meu deus.
O professor não tinha como resistir. Seus olhinhos iam de um lado pro outro, acompanhando o movimento pendular da minha sandália. Sua boca se abriu levemente. Ele salivava, o coitadinho. Parou de falar e pediu pra um aluno ler alto os problemas. Seu cérebro travou.
[Essa história foi escrita por Pedro Lozada (pedrolozada87[at]hotmail.com). Se gostou, visite o blog Mulheres Malvadas, em http://mulheresmalvadas.blogspot.com, e leia outras histórias ainda piores. Não retire esse aviso, por favor]
Eu normalmente teria pena dele, quase tive, na verdade, quem quero enganar?, tive pena dele sim, mas, ao mesmo tempo, fiquei com mais tesão ainda de seduzi-lo, enganá-lo e destruí-lo. Os predadores são atraídos pelas vítimas mais indefesas e incapazes. É a lei da selva.
Foi um momento mágico, eu confesso. Um dos dias mais felizes da minha vida. Me senti como Hitler quando convenceu a Europa a aceitar a anexação da Áustria. Como a esposa perversa quando consegue que o marido bobo assine a apólice de seguro de vida. Ainda havia muita estrada a percorrer até o fim, mas a vitória era certa. Ele já estava no papo. Sua vontade era minha. Meus pés tinham poder sobre ele e esse poder seria o seu fim.
Um calor subia dentro de mim. Eu me sentia uma daquelas Deusas pagãs da antiguidade, cruel e caprichosa, que exigia sacrifícios de sangue para aplacar sua fúria. E o professor seria o meu sacrifício. Eu, Deusa poderosa que era, dispunha do destino dos mortais ao meu bel-prazer. Ele não sabia ainda, mas já estava destruído.
Mais uma vez, quando acordei dos meus delírios perversos, minha mão estava suavamente em minha virilha, me acariciando. Preciso me controlar! Mas fui discreta, estava na primeira fileira, e ninguém viu. Só o professor Augusto poderia ter visto.
Mas enquanto eu ficasse mexendo meus dedinhos como estava mexendo agora, o resto do meu corpo poderia ter se consumido por combustão instantânea e ele não teria percebido.
Agora era preparar a armadilha.
Capítulo III
Difícil era ficar sozinha com o professor. Ele era muito certinho, não dava oportunidade. Minha única chance era usar as aulas da tarde.
Por um lado, seria ainda mais gostoso. Afinal, as aulas da tarde eram o maior exemplo de sua bondade. Nenhum outro professor fazia isso. Davam as aulas que eram pagos pra dar e saíam correndo pra viver suas vidas. Seria especialmente cruel e delicioso que sua queda se desse justo por causa das aulas de reforço. Ai, essas idéias me levavam à loucura.
Comecei a ir de mal a pior em matemática, o que não foi difícil, e passei a freqüentar todas as aulas de reforço, esperando o dia em que estaríamos sozinhos. Mas o dia nunca chegava. Estávamos dando limite e não faltavam alunos desesperadamente cheios de dúvidas.
Decidi que, boa malvada que era, não podia ficar esperando o momento ideal: tinha que tomar as rédeas da situação e criar a minha oportunidade eu mesma. Só os fracos se deixam levar pelas correntes da vida. Por isso, são fracos. Por isso, são minhas vítimas.
Recrutei a ajuda de duas amigas também malvadinhas. Tive que contar meu plano e elas adoraram. Que menina nunca sonhou em seduzir um professor? Não sabiam o quão longe eu iria, mas o gato ensina todos os truques, menos o seu pulo.
Elas inventaram uma assembléia escolar sobre um tema importante para nossa sala, justo na hora da aula de reforço. Falaram com todo mundo. Enfatizaram que a presença era essencial. Alguma besteira assim.
Quando o professor entrou na sala, eu era a única aluna.
- Ué, só você? - Ele disse.
- É. - Fiz um muxoxo - Não sei o que houve com os outros.
Dessa vez, eu não estava de sandálias, mas de tênis. O meu tênis mais velho e surrado. Esperei um pouco e, assim que a aula começou a pegar impulso, fui tirando lentamente os pés do tênis. Um verdadeiro strip-tease.
O professor Augusto estava calado em sua mesa, esperando que eu terminasse um problema. Enquanto eu trabalhava no problema, enfiei a ponta do pé direito no calcanhar esquerdo e soltei o sapato, deixando meu pezinho deslizar suavemente para fora.
Foi gostoso soltar meu pé, enclausurado tantas horas naquele calor. Ele estava suado e eu podia sentir a refrescância exotérmica (tínhamos acabado de aprender isso em biologia) de mexer meus dedinhos na corrente de ar que passava pelo chão e sentir o suor evaporar aos poucos. E era ainda mais gostoso saber que havia um par de olhos grudado neles.
Lentamente, tirei o outro sapato também, e o cheiro dos pés tomou o ambiente. Ainda bem que não havia mais ninguém ali, um dos alunos certamente teria gritado "que chulé, menina! calça esse sapato de novo!". Mas eu estava jogando pra platéia. Confesso que não era um cheiro agradável, mas passei a gostar dele: pra mim, esse cheiro passou a simbolizar meu poder e minha vitória sobre o professorzinho.
Depois do primeiro dia em que descobri sua fraqueza, fui pesquisar mais sobre o assunto na internet. Aparentemente, essa tara por pés era bastante comum. Não faltavam sites cobrando os olhos da cara por fotos e mais fotos de pés de mulheres. Pior, a maioria das taras não eram só por pés, mas por pés de mulheres malvadas e dominadoras. Eram homens que não apenas achavam pés bonitos, mas que queriam ser pisados e maltratados com eles, queriam lamber pés sujos e chulezentos. Meu deus, que mundo é esse?! Realmente, com homens assim, eu tenho que ser uma rainha. Eles vão me adorar e me servir. Vão se sacrificar no altar em minha honra e ainda me agradecer por isso.
Aprendi muita coisa interessante. Haviam sites, por exemplo, só de dangling, o que eu tinha feito naquele dia mesmo, instintivamente: balançar a sandália pelo dedão. E as pessoas pagavam caro pra ver fotos de mulheres fazendo isso!
Mas o que aprendi de mais importante, naquele momento, foi a questão do cheiro. Aprendi que a maioria desses pobre-coitados é extremamente estimulada pelo cheiro dos pés. E eu, em meu desespero, não podia desprezar nenhuma ajuda. Estava contando com o estímulo visual dos meus pés, mas se pudesse também contar com o estímulo olfativo, por que não?
Foi uma decisão estratégica difícil. E se ele não gostasse? Não consegui entender se eram todos os doentes por pés que gostavam disso ou não. Era um risco. Mas aceitei o desafio. De certo modo, eu me sentiria ainda mais malvada se fizesse ele lamber meus pés quando estivessem com tanto chulé. E, se não gostasse, bem, haveria outras oportunidades. A vida é longa e o mal nunca desiste.
À princípio, fiquei frustrada de nenhum namorado meu nunca ter beijado meus pés. Com o tempo, passei a viajar nos sites, e fiquei fantasiando como seria bom ser uma rainha malvada, fazer meus súditos lamberem meus pés e, depois, em retribuição, jogá-los perversamente às feras. Ai, eu mordia os lábios e me tocava, o que eu não faria se não pegasse um merda daqueles, quantas maldades não faria antes de acabar com ele!
E aí pensei: eu tenho, eu tenho! E ria sozinha, feliz comigo mesmo e com o meu professorzinho.
Eu mexia bem os dedinhos, esfregava bem as solas dos pés uma contra a outra, queria que o cheiro subisse. E ele subiu, meus amigos. Eu me sentia em uma queijaria. Mas funcionou. Lá de sua mesa, eu podia vê-lo fungando longamente. O homem claramente perdeu a concentração, parou de ler o que estava lendo em seu caderno, coçou a testa, esfregou a cara, fez que ia levantar, sentou, levantou de novo.
Coitadinho, ele não queria vir! Mas as regras da brincadeira, eu quase tinha vontade de explicar pra ele, são que eu ganho e você perde, minha vontade é obedecida, a sua é atropelada. Não é belo assim?
Três dias antes da aula de reforço em que estaríamos sozinhos, eu pesquei do fundo do meu armário o meu tênis mais velho e fedorento. Era inusável. Eu tinha guardado o bichinho caso algum dia precisasse fazer uma caminhada no mato, na lama, etc, onde não quisesse sacrificar um sapato novo. Nunca pensei que me seria tão útil.
Usei o tênis durante três dias seguidos. Algumas amigas, na escola, que já o conheciam de outros anos, estranharam e brincaram: "Você, de novo?" Em casa, minha mãe ficou revoltada: "Achei que você tinha jogado esse tênis fora! E tira esse tênis imundo dentro de casa." Mas não tirei. Ser malvada não é só diversão, temos que ter força de caráter.
Para tomar banho, eu amarrava cuidadosamente dois sacos plásticos nos pés, presos no meus tornozelos com elásticos. Na verdade, eu andava de tênis o tempo todo, mesmo em casa, porque não estava agüentando ficar no mesmo aposento que os meus pés descalços. Usar os tênis era o melhor modo de conter o cheiro.
Sinceramente, não acho que seria humanamente possível ficar com mais chulé do que eu ao fim dos três dias. O cheiro dos meus pés dominaria completamente qualquer ambiente onde eu tirasse os tênis. Tomara que o meu professorzinho patético desse valor a todo o trabalho que sua malvada estava tendo só pra destruí-lo.
Aparentemente, ele estava gostando, mas eu não tinha como saber. Sua reação até agora, de nervoso constrangimento, poderia ter sido a de qualquer professor com uma aluna de chulé tão forte. Ele continuava olhando fixamente o movimento dos meus dedos dos pés, mas isso ele fazia sempre, não provava nada.
Era a hora da verdade. Deixei cair um lápis no chão, perto dos meus pés. Eu diria que ele acompanhou a queda com o olhos, mas não é verdade: como ele já estava olhando fixamente para o chão, só deve ter visto o lápis quando ele rolou para perto dos meus dedinhos. Fez um movimento de ir pegar, mas se conteve.
[Essa história foi escrita por Pedro Lozada (pedrolozada87[at]hotmail.com). Se gostou, visite o blog Mulheres Malvadas, em http://mulheresmalvadas.blogspot.com, e leia outras histórias ainda piores. Não retire esse aviso, por favor]
Mas que homem indeciso! Você não quer se aproximar dos meus pés, tolinho?! Aproveita a chance! Pelo visto, eu teria que dar uma forcinha.
Fiz que ia abaixar e dei um gritinho, bem feminino:
- Ui.
E voltei. Ele me olhou como se não entendesse e eu falei:
- Tenho um problema nas costas, tive uma crise ontem, não estou conseguindo abaixar. Pega o lápis pra mim?
Isso acabou com suas barreiras. Ele nem hesitou. Afinal, a coisa que mais queria era chegar perto dos meus pés, dar mais uma cheiradinha. Para estimulá-lo, eu peguei o lápis com meus longos e flexíveis dedos dos pés, enrolei meus dedinhos em volta dele, e deixei cair de novo.
Ele se aproximou salivando. O coitadinho nunca teve nenhuma chance contra mim. Aliás, como deve ser.
Antes, uma última coisa sobre meus pés. Um bom tênis velho não é só fedorento, ele também é sujo e está caindo aos pedaços. Meus pés estavam cheios de fiapos e farelos do tênis, e outros pedaços de matéria podre. Os espaços entre meus dedinhos, especialmente, estavam pastosos de tanta porcaria acumulada neles.
Quanto mais imundos ele ficavam, mais excitante era a idéia de serem lambidos e beijados. Só mesmo uma verdadeira Deusa do Mal pode ser tão desejável que até a sujeira entre seus dedos dos pés excite os homens. E um homem teria que ser muito patético, um verdadeiro verme, quase não humano, para se rebaixar ao ponto de comer aquela sujeira. Fazer isso seria praticamente como me dar sinal verde para fazer o que eu quisesse com ele, abdicar de sua humanidade e me deixar tratá-lo com o animal rastejante que é. Tudo o que eu fizesse com ele depois, e eu, em minha infinita malvadeza, faria coisas terríveis até o final inevitável, seria mera conseqüência.
Enquanto ele se aproximava, meus dedinhos se mexiam freneticamente, como se preparando-se para as maldades que fariam.
Um homem de verdade teria chutado o lápis para perto de si e depois se abaixado, para não ter que se aproximar do meu chulé. Mas o professorzinho patético veio pegar o lápis aos meus pés e ainda fez questão de abaixar a cabeça muito mais do que seria necessário. Ele pegou o lápis mas parou, por um segundo, como se respirando fundo e querendo eternizar a beleza daquele momento, mas mal sabia ele para onde aquele momento iria no segundo seguinte.
Aproveitei minha chance e, rapidamente, espalmei a sola do meu pé em sua cara. Ele não se moveu, aturdido, e eu esfreguei levemente aquela sola suada e grudenta em seu rosto, e pedi, num sussurro:
- Beija o meu pé... por favor!
Eu pedi beijo, mas não queria beijo. Beijo era muito pouco. Eu queria a língua dele subindo e descendo na minha sola, bebendo aquele suor velho. Eu queria meu pé inteiro na sua boca, queria sentir a língua dele colhendo toda aquela matéria pastosa entre meus dedos.
Queria, finalmente, e pela primeira vez, ser a mulher malvada que sempre sonhei ser. Queria acabar com a fase de devaneios adolescentes no sofá e masturbações enlouquecidas na internet. Queria entrar logo na fase de ser uma verdadeira Deusa do Mal, de forçar os homens a me adorarem e puni-los por isso. Queria tratar os homens como vermes e ser idolatrada por isso.
Meu deus, eu queria tudo! E queria agora!
O vermezinho entendeu. Nem beijou. Partiu direto pras lambidas, lambia sofregamente, como um cachorro, lambidas longas e molhadas, ele sorvia o suor dos meus pés como se fosse néctar dos deuses e deixava minha sola mais molhada ainda, com sua saliva quente.
Eu estava desmilingüida, quase esquecendo de mim mesma e dos meus objetivos, aquilo era bom demais, era tudo o que sempre sonhei, era a vida que eu queria. As sensações físicas eram deliciosas, sentir aquela língua quente na minha sola era sensacional, mas o prazer verdadeiro era maior: o prazer era psicológico, o prazer era saber que aquela língua pertencia a um homem bom e generoso e que eu destruiria, o prazer era saber que aquelas lambidas eram o primeiro passo que ele dava em direção ao abismo, o prazer era saber que ele seria destruído por puro capricho, sem motivo algum, o prazer era saber que quando ele caísse no abismo, e se segurasse na borda pelos dedinhos de uma mão, eu estaria lá, para pisar cruelmente em seus dedos e fazê-lo cair em uma queda sem fim, para sua eterna desgraça e meu eterno prazer.
Mas eu não podia me dar ao luxo de me perder no prazer. Algum de nós tinha que estar pensando claramente, e não era ele, que já tinha se entregue à volúpia de lamber meus pés. Se fôssemos vistos, acabava a brincadeira, e eu ainda tinha muito planejado antes do fim inevitável do herói trágico, no final do terceiro ato. Não é uma lei da tragédia que os heróis são pessoas boas e honradas mas que, por uma falha de caráter, caem em desgraça? Pois bem, a falha de caráter de meu bondoso professorzinho é ter lambido meus pés cruéis. Não me olhem assim, não sou má, sou apenas um instrumento das Parcas. Meu prazer em cortar o fio da vida dos homens fracos é puramente incidental.
Precisávamos acabar logo com aquilo, mas eu queria que ele limpasse entre meus dedos, era onde havia mais sujeira acumulada. Puxei meu pé de seu rosto, onde ele lambia a sola como um cachorro louco, e, num movimento rápido, enfiei os cinco dedos em sua boca. Ele não falava nada - nem podia - mas seus olhinhos rolavam de prazer.
Primeiro, eu senti sua língua sob meus dedos e, depois, entre cada um. Ele foi incrivelmente metódico para um homem tão enlouquecido de prazer. Eu podia sentir claramente sua língua entrando entre meus dedinhos e coletando aquela pasta nojenta, podia vê-lo se deleitando com o gosto dos pés, podia ver a sujeira dos meus pés descendo por sua garganta.
Meu deus, será que sou mesmo tão maravilhosa assim? O quão baixo um homem pode descer? Ele merece tudo o que eu fizer com ele, e mais um pouco. Eu me sentia cada vez mais sexy, poderosa e malvada. E feliz, muito feliz.
Considerei seriamente dar o outro pé pra ele lamber. Eu queria, ah, eu queria muito, era tudo o que eu mais queria naquele momento. Mas o risco era grande demais. Foi um prazer adicional ver que o idiota nem parecia estar pensando nisso. A delícia de lamber meus pés chulezentos tinha eliminado completamente seu instinto de auto-preservação. Ótimo. Muito em breve, ele não iria mesmo precisar disso.
[Essa história foi escrita por Pedro Lozada (pedrolozada87[at]hotmail.com). Se gostou, visite o blog Mulheres Malvadas, em http://mulheresmalvadas.blogspot.com, e leia outras histórias ainda piores. Não retire esse aviso, por favor]
Puxei o pé de sua boca em um movimento rápido - fez um barulhinho de sucção "ploc!" - e disse, ainda sussurando:
- Chega, professor. Podem nos ver.
Ele olhou pra cima, consternado, e pela primeira vez, desde que as máscaras caíram, nosso olhar se cruzou. Coitadinho, ele tinha realmente esquecido de quem éramos e onde estávamos, parecia um cão perdido precisando de uma dona. Mas essa dona aqui o trataria como um cachorro sarnento e, depois, o levaria rindo para a fábrica de sabão.
Mas, por enquanto, ele ainda estava achando que eu, apesar de também tarada - afinal, eu começara tudo - era uma moça sensata e ponderada.
Ele se levantou, se recompôs, lambeu os lábios - pervertido! - e passou as costas da mão sobre a boca. O cheiro dos meus pés devia estar encravado em seu rosto.
O essencial era ele não ter tempo pra pensar. Escrevi um endereço em um pedaço de papel e disse:
- Me encontre aqui, em meia hora. Precisamos conversar.
Quase falei "continuar", mas preferi deixar em aberto. Conversar tanto poderia ser eufemismo para continuar de onde tínhamos parado como também poderia ser uma oportunidade para refletirmos mais calmamente sobre nossa loucura e trocarmos votos de eterno silêncio.
- Me dá o seu celular. - Pedi, brusca. Caso ele não aparecesse, talvez fosse necessário ligar e dar um empurrãozinho, sugerir que talvez meu pai, o major, não gostasse muito de saber daquela história, essas coisas. Mas não achei que seria necessário.
Anotei o celular e saí rapidamente, sem olhar pra trás. Ele não tinha como saber que aquele não era o meu endereço. Era a casa da minha outra amiga malvadinha, que morava com a irmã mais velha. O apartamento ficava vazio o dia inteiro e a irmã, aquele dia, dormiria na casa do namorado.
As câmeras já estavam a postos. Tudo estava pronto para o segundo ato da queda do professor Augusto. O terceiro ato seria sua humilhação pública, amanhã, na escola, quando divulgássemos os vídeos.
Será que, no final, ele furaria os olhos, como Édipo, ou acabaria castrado, como Abelardo?
Eu mal podia esperar.
(continua...)
Agora comentem, por favor! Especialmente vocês, maravilhosas leitoras malvadas! Estou quase fechando esse blog por total falta de feedback! Sem leitores, qual é a graça?!
Essa história pode ser livremente copiada, retransmitida, repassada, redistribuída, e por aí vai. Na verdade, como não estou olhando, você pode fazer o que quiser com ela, inclusive imprimir pra limpar a bunda, etc - o que talvez seja o que ela merece, nunca se sabe. Mas peço apenas que, o que quer que faça, não modifique a história sem minha autorização, nem retire os avisos.Labels: vilã malvada fetiche sadismo bdsm podolatria pedolatria maldade pés
15 Comentários:
Muito bem escrito e arquitetado. Pena que não tenha sido escrito por uma mulher. Seria mais gostoso.
Você escreve muito bem. Já li outros contos seus. Dá pra viajar legal nas suas histórias. Prabéns.
speedkikorj@yahoo.com.br
Magina, hehehe não crei que faltem leitores pois vc escreve muito bem!
Além de tudo usa ideias e comparações muito inteligentes meus parabéns!!!!
Tô esperando o resto...
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O resto, Pedro!!!
Por favor!!!
Perfeito como sempre!!!
Nossa, Pedro... lendo suas histórias me sinto maravilhosa! Fico pensando como seria estar numa delas... Você escreve muito bem! Estou esperando a continuação desse conto P E R F E I T O!!!
Beijinhos!!!
Adorei os seus contos. Muitos parabéns. Gostaria de realizar essa fantasia (como personagem de professor). Visite o meu blog, e gostaria que comentasse... feticheporsapatos.blogspot.com
Adorei a sedução, sempre quis seduzir um professor, na época se tivesse essa idéia dos pés... rsrs
Parabéns pelo blog, estou gostando muito.
Ando completamente extasiado, o que eu mais queria era que a minha senhora andasse com os mesmos chinelos dourados tempos sem fim, até eles estarem bem surrados, bem gastos, e assim foi, ela fez-me a vontade… nesse verão usou intensamente os chinelos, todo o dia, durante mais de um mês, sob o sol de 40 graus que se fazia sentir… quando chegava a casa, continuava a usar estes chinelos, só os descalçando para dormir e tomar banho de manhã... no entanto, eles eram colocados à cabeceira da cama, e ela avisava-me que se lhes mexesse me castigaria e iria estar mais um mês sem lhe poder cheirar os pés e muito menos os chinelos… assim foi, após 15 dias passados, eu já me sentia desfalecer cada vez que via aqueles lindos pés naqueles chinelos lindos e cada vez mais usados. Só de estar perto eu poderia sentir o cheiro do pé misturado com a borracha bem cozida do suor dos seus pés. Por andar na rua com eles, as marcas dos dedos quando ela se sentava e tirava os pés do chinelo para descansar, podia-se ver as marcas pretas de cada dedinho impressas, podia ver-se muito bem as covas delineadas na parte dos dedos, dos artelhos e principalmente as solas. As solas estavam mesmo redondas, pretas, fundas de tanto uso, e com o calor podia ver-se que apenas a zona onde assentava o pé estava bem polidinha da fricção constante, notava-se a separação de onde o pé assentava para as zonas que não estavam em contacto. A parte onde assenta o dedão estava já um pouco rebaixada, tal era o uso, e assim a minha senhora passava os serões, a brincar com os chinelos calçados, provocando-me cada vez mais, dizendo-me que quando o prazo terminasse eu iria ser obrigado a lamber e a cheirar avidamente tudinho, que nem que implorasse o contrário, ela me enfiaria o chinelo pela boca dentro obrigando-me a inalar e a lamber tudinho… Assim foi, passado um mês ela obrigou-me a deitar no chão como um cão. Repousou os seus pés calçados nos chinelos que fediam de cheiro a pés com borracha, no meu peito, e começou a fazer um sensual strip de pés… mal tirou o pé direito do chinelo, obrigou-me de imediato a cheirar toda a palmilha, podia sentir todo o cheiro, bem intenso, dava para sentir o calor que emanava… fiquei louco! “Cheira seu verme, cheira o chulé da tua dona!” Nisto, retirou o chinelo, e pousou toda a planta do pé na minha cara, esfregando-a completamente, obrigando-me a lamber vorazmente e a lamber entre os dedos… toda a sujeira acumulada foi digerida, só descansou quando ficou com os pés totalmente limpos de transpiração e de sujeira. Deu-me o outro chinelo a cheirar, mas obrigou-me a lamber toda a palmilha, sentindo com a língua todas as deformidades da mesma, percorrendo todas as zonas onde os seus lindos pés haviam estado em contacto. Obrigou-me a contornar com a língua as tiras que estão em contacto com a parte interior do dedão e do dedo seguinte mais pequeno, podia sentir a sujeira acumulada na borracha!. Foi uma sensação incrível, obrigou-me a cheirar e lamber até à exaustão… e continuou a usar os mesmos chinelos!
Adorei o seu blog! Visite e comente o meu também! feticheporsapatos.blogspot.com
A melhor ideia de perversidade e sadismo que eu ja ouvi.Realmente parabéns.
Falta o resto.
Sr. Louzada
esse conto sintetiza meus desejos e meus feitos no auge dos 15 anos de idade, quando eu satisfazia meu ego nas perdições de um professor de Física...
talvez eu te conte um dia.
Muito bem escrito esse texto (como os outros que lí) parabéns Pedro, continue escrevento assim.
Adoro pés femininos, mas não aprecio muito o chulé, gosto de pés limpinhos e bem tratados.
Não vejo a hora de ler a continuação, por favor, escreva logo.
Muito bom, vc escreve muito bem!
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